Técnicas de visualização ou técnicas de visualização criativa, como o próprio nome indica, diz respeito a um conjunto de técnicas que lhe permitem imaginar, “visualizar” o que quiser. É quase como sonhar acordado. É imaginar. É socorrer-se da mente para atingir determinado objetivo.
As técnicas de visualização ficaram bastante conhecidas com o livro e filme “O segredo”. Foi efetivamente uma forma rápida de chegar a muitas pessoas. Já antes do livro “O segredo”, Wallace Wattles escreveu sobre o poder da visualização, em 1910, no seu livro “A ciência para ficar rico”.
Visualização mental
O fundamento das técnicas de visualização é que o pensamento é tudo. Tudo aquilo em que pensamos ganha energia e expande-se. Se quer ser um bom visualizador pode experimentar na prática esta técnica de visualização, um excelente exercício para iniciantes.
E o que nos diz a ciência sobre isto? A ciência mostra-nos que ao imaginarmos algo, ao criarmos algo na nossa mente, o nosso cérebro acredita mesmo na imagem que vê, na realidade que criamos. Isto é, ele não está ali a debater-se com questões como “É mesmo real? Será que é verdade? Como é que foi possível?”. O nosso cérebro acredita no que imaginamos e, dessa forma, mente e corpo ficam alinhados com o que imaginamos.
Não vamos debater aqui se o facto de nos imaginarmos a ganhar o euromilhões é suficiente para o ganharmos mesmo. No entanto, podemos dar-lhe alguns exemplos que poderá confirmar. O euromilhões é um exemplo mais complexo. Porque algo que não é muito falado mas que interfere neste processo de “imaginar-fazer-acontecer” é o nosso sistema de crenças (por exemplo, quero ganhar o euromilhões mas tenho a crença de que os ricos são pessoas más.). Então deixemos este exemplo de lado (podemos um dia voltar a ele noutro artigo porque havia muito a falar).
Mente e corpo
Tomemos um exemplo mais simples para que possamos confirmar como o cérebro acredita no que lhe dizemos e para que possa ter indicações de como se fazem as técnicas de visualização. Imagine-se a bater em alguém. Está muito furioso. Diz palavras feias enquanto bate. É alguém por quem sente uma enorme raiva. Pare agora.
O que aconteceu ao seu corpo? O seu corpo ficou tenso, nervoso. O seu cérebro imaginou um cenário de violência e raiva e o seu corpo sentiu-a. Os seus músculos ficam tensos. Sente-se irritado. Agora imagine-se num belíssimo jardim. A relva é verde, o céu está limpo e azul, o sol brilha por cima de si. Deita-se na relva e fique a relaxar e a sentir a natureza. Ouve os pássaros, os seus pés e as suas mãos tocam na relva…
Pare agora. Como se sentiu? Como está o seu corpo? Certamente que mais relaxado. Dependendo do tempo poderia ficar num estado de relaxamento maior. Claro que há pessoas que conseguem visualizar melhor do que outras. Depende se já tem esse hábito, se gosta, se acredita… O nosso corpo não é um sistema isolado. Mente e corpo relacionam-se.
Investigadores científicos concluíram em vários estudos que imaginar, por exemplo, determinada técnica de karaté, kickboxing, jogada de ténis… é o mesmo que a praticar. As áreas que se ativam no cérebro são as mesmas quer se trate de imaginar quer se trate de a realizar mesmo. Aliás, muitos desportistas socorrem-se deste conhecimento científico. O importante é imaginar tudo com o máximo de pormenor possível.
As técnicas de visualização criativa são muito usadas um pouco por todo o mundo e podemos escolher qualquer objetivo para ser trabalhado, desde sentir paz interior a conseguir ser bem sucedido profissionalmente. Qualquer objetivo e técnica requer apenas que se use todos os sentidos e se dê importância aos pormenores. Não esquecendo de se imaginar a conseguir atingir o objetivo pretendido (como se sente, o que diz a si próprio, quem está consigo a festejar…).
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